sexta-feira, 25 de março de 2011

 A Professora contou uma história e pediu pra que escrevessem a Sua história, cujo tema seria: "Qual é a sua experiência?", pegou uma folha cheia de florzinha e escreveu assim:

"Pra se abrir a caixa das lembranças e retirar de dentro as sensações, cores, momentos, sentimentos fotográficos mais intensos.
Te contaria, os meus medos, e o quanto tenho defeitos, até na ponta dos dedos.
Da vez que fui obrigada a estar dentro de um teleférico e aquela sensação agonizante, senti a morte de perto, fiz juras a Deus e me arrependi até o último fio de cabelo, por ser tão medrosa e perder aquelas paisagens maravilhosas.
Percebi o quanto a escrita é bonita. Resolvi escrever, escrever pra não entupir. Deixei de falar, fui perdendo de tempos em tempos, algumas pessoas que eu julgava tão especiais, até que comecei a me expressar, mais... já era tarde demais.
Me senti plena, em determinado momento. Pra depois vê, o quanto eram efêmeros esses sentimentos. Me encontrei em algumas pessoas, mais logo em seguida, me perdi nelas.
Fiz teatro e descobri que não consegui ser outra pessoa, além de mim mesma.
Tentei tocar violino, até  entender que eu não podia me máscarar, o espelho me dava banhos de realidade, de vez ou outra.
Me julguei poetisa  e descobri que Deus pinta o céu. São lindos quadros-céus ao decorrer do dia.
E se for pra falar de amor, sei bem o que é sofrer. Se for pra falar de dor, também sei que tem a sua parte bonita, a de delícia, de delícia de se sentir viva.
Descobri o poder de uma família unida, e das cores e da paz, que só temos no nosso quintal.
Pude sentir o amor e o cuidado de Deus por mim, toda vez que olhava para  a natureza , enfim.
Até a minha partida desta vida, essa folha será só mais um fato, na caixa das lembranças, mais uma experiência pra se recordar, pra se contar, pra quem nessa vida planejada por Deus, me encontrar."

Soltou um suspiro longo, com um sorriso largo, como se tivesse aliviada e, entregou a folha contente, como nunca esteve.
Susurro sua falta ao vento frio. Seguido, sempre de um pensamento "te quero a-qui".

domingo, 16 de janeiro de 2011

- Cuidado, com as ilusões... nossa, como você tem dificuldade pra dizer que gosta.
Enquanto ela falava, hora ou outra eu colocava a mão no queixo, de tanto surpresa
e só seguia mentalizando
"como ela sabe tanto de mim?
compatibilidade, cumplicidade, enfim."


( Á Cris, a mãe de alma, que a vida me deu. ou melhor, que Deus me deu. e digo, com todo direito de posse "me deu". grata, vida!)
realmente, o engraçado é vê o quanto me contradigo.
e digo :
- quando disse "te cuido.", queria mesmo é te dizer "cuido-te."

(não podendo mais se policiar, já que alguns sentimentos já estão tão evidentes. eu sei, tu sentes.)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

escreveu :
'pra 2011,quero um amor,pra ter pra quem ligar!que seja uma companhia!que aprecie meus versos,mesmo que não escreva.que goste de música e que fique comigo para vê a tarde o céu das 17:00 hs. e quando não
estiver comigo,que lembre-se de mim,quando vê.que goste do cheio de café e que sempre quando eu cair,me coloque de pé.'

guardou em sua caixa,aquela das lembranças,das cartas e saiu,antes de escrever aquelas palavras,havia escrito em seu coração.já estava tudo decorado e memorizado!
ter uma alma sorridente
é assim
reflete
e você mostra os dentes
independente
do mundo de fora
é assim
continua a sorrir
sem porques
sem motivos
só pela felicidade
do existir
de existir.

Solilóquio

Ter dores de cabeça,te pesam o corpo
Ter aftas,te dão um paladar sensível
Ter gripe,acaba com teu papel higiênico
Ter mente, te faz idealizadora demasiada
Ter coração, te torna burra e romântica
Ter tudo isso,é comum
Um comum que é só teu
Que torna-se único
Único do exclusivo
Vamos acabar por aqui,pra ter fim
Que fim? aquele,
Que teve um começo.