segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pegou uma pá bem grande, e afundou dentro dele.Agonizante, suava frio, esperava encontrar um resto de essência, nem que fosse migalhas.Tinha algo cobrindo a melhor parte dele.Ela esperava que desenterrasse todo o velho eu, mais existia um muro pra cobrir, aquele do medo.
Resolveu,desistir.
( Seus olhos eram sinceros,serenos.Agora são tristes e distantes.Seu cabelo era grande, e eu prendia por entre os dedos.Seu sorriso era bonito e verdadeiro.Só restaram as cores, que já estão  ficando opacas,sóbrias.Cores mortas.Você me mandou ir embora.)

Um comentário:

  1. Oi Keila! Escrever sempre é uma catarse. Um meio de purificar a mente e o coração. Quanto mais se escreve, mais limpo fica o indivíduo. Você tem um olhar poético que deve ser explorado, como tem feito nos poemas que li. Continue assim e verá que sua expressão se aperfeiçoará e ficará cada vez melhor.

    Obrigado pela visita ao meu blog e pelo comentário elogioso ao meu texto.
    Quanto a foto de fundo, fico feliz que tenha gostado dela. Tirei-a no ano passado, numa praia de SC. Achei que ficaria legal, tendo aquele homem andando serenamento no nascer do Sol, como detalhe na magnífica paisagem.

    Abraços e apareça por lá sempre que desejar!

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